A noção de plágio é recente na nossa cultura. Até poucos séculos atrás, o conceito de imitação prevalecia sobre o de plágio, e era revestido de um caráter educativo ou didático ou laudatório. Imitar o estilo de Homero, ou de Camões, ou de Góngora era considerado requisito importante para um autor ser apreciado.
Hoje prevalece uma noção mais ou menos confusa de originalidade, e tudo o que não é original acaba taxado de plágio. De acordo com JPCoutinho, há diferença entre roubo e plágio (leia, vai, é sensacional). Na blogosfera, o plágio campeia, seja no estilo, seja em textos inteiros. Este aqui, por exemplo, véve reclamando que o outro plagia tudo o que posta. Já corrigi milhares de dissertações e monografias acadêmicas que o Google já conhecia por inteiro. O plágio é uma instituição internética. Como os spams ou os peixinhos sorridentes e árvores de natal das páginas de recados do orkut. Como os contos do Veríssimo que circulam por aí sem jamais terem sido escritos por ele.
Mas, apesar disso, a gente sempre acha que não vai acontecer com a gente. Até que acontece.
Hoje prevalece uma noção mais ou menos confusa de originalidade, e tudo o que não é original acaba taxado de plágio. De acordo com JPCoutinho, há diferença entre roubo e plágio (leia, vai, é sensacional). Na blogosfera, o plágio campeia, seja no estilo, seja em textos inteiros. Este aqui, por exemplo, véve reclamando que o outro plagia tudo o que posta. Já corrigi milhares de dissertações e monografias acadêmicas que o Google já conhecia por inteiro. O plágio é uma instituição internética. Como os spams ou os peixinhos sorridentes e árvores de natal das páginas de recados do orkut. Como os contos do Veríssimo que circulam por aí sem jamais terem sido escritos por ele.
Mas, apesar disso, a gente sempre acha que não vai acontecer com a gente. Até que acontece.