quinta-feira, 13 de abril de 2006

Sushi

Fui de penetra à festa de premiação dos melhores restaurantes da cidade, que é organizada pela revista Veja. Não estava muito animado para ir, mas fiquei sabendo que haveria uma mesa enorme de sushi e, em dois minutos, estava eu lá. Comi tanto que até me animei de postar alguma coisa por aqui. Passei os últimos dias tentando decidir o que vou fazer desse blog. Até agora não cheguei a conclusão nenhuma. Queria escrever algo sobre literatura, mas estou um péssimo leitor este ano: comecei cinco livros e não terminei nenhum. E já estou louco para começar outro: O jardineiro fiel, do Le Carré. Assisti ao filme na semana passada, pela primeira vez. Depois assisti mais duas vezes. O filme é excelente. Tem uma das mais belas fotografias que o cinema já produziu. O início faz um quebra-cabeça temporal tão interessante quanto surpreendente. O fato de ser quase todo filmado na África (no Quênia) faz dele uma obra de rara beleza. Uma beleza sinceramente chocante. Estarrecedora. Em contraste com a feiura grotesca das relações comerciais pseudodiplomáticas denunciadas na trama. O mais interessante da montagem do filme me parece ser a forma como a conduta moral supostamente condenável da personagem Tessa vai se revelando, ao longo do filme, uma inabalável fidelidade aos seus ideais e a seu marido. É uma bela transformação, uma tocante surpresa.
Li um comentário sobre a parte mais técnica do filme no endereço seguinte, acho que vale a pena dar uma lida: http://www.cinemaemcena.com.br/crit_editor_filme.asp?cod=2950
Este filme reavivou minha vontade de ser diplomata. Há muito a se fazer por este mundo. Não que eu acredite que vá fazer grande diferença. Mas gostaria, sinceramente, de ser menos cético, às vezes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Eu amo sushi.

Todo cult, hun?

Anônimo disse...

Dizer que gostei deste filme é pouco. Não sei explicar bem o que senti e continuo sentindo, e nem quero tentar fazê-lo. Como somos ingênuos!...
Como gostamos de julgar!
Somos impotentes? Onde está a nossa força?
Continuo com esperança.
Valeu pela dica do comentário técnico do filme.