Há um movimento contra o Natal. Em geral, ouve-se pessoas dizerem que não passa de uma data comercial, ou uma festa cheia de hipocrisia em que as pessoas se abraçam e vestem uma capa de bondade que, na verdade, não existe. Há ainda as que dizem ser uma festa sem sentido, simplesmente por não acreditarem na divindade de Jesus Cristo.
Eu, particularmente, odeio Papai Noel, não faço questão (embora goste) de ganhar milhares de presentes, nem me sinto mais solidário em dezembro. Mas adoro o Natal. Não apenas pelo motivo maior, que é o fato de celebrar com grande alegria o nascimento de Jesus. Creio que, mesmo que não fosse cristão, não resistiria a comemorar o nascimento de um homem que dedicou sua vida a ensinar as pessoas a amar, abrir mão de seu egoísmo, não falar mal dos outros e não usar de violência em hipótese alguma.
Ademais, o Natal é um pretexto irrecusável para encontrar pessoas a quem amamos, ou, no mínimo, que deveríamos aprender a amar. As famílias brigam, é verdade. Até a minha. As melhores de Londres também. Mas isso é natural, as pessoas podem aprender com isso e crescer.
É fato que a data é usada com grande apelo comercial. Não há, porém, maiores problemas com isso. É bom que o comércio lucre com o Natal. Aumenta o PIB. Emprega-se um monte de gente. Empresários e funcionários ficam felizes (clientes também, com as promoções). Todo o mundo sai ganhando no Natal. Tá bom, tá bom, nem sempre é simples assim. Na verdade, o comércio conseguiu distorcer completamente o sentido do Natal. A figura odiosa do Papai Noel tira o foco da pessoa central dessa data. A questão dos presentes às vezes gera ressentimentos entre familiares. E mais um monte de coisa, enfim.
Mas eu adoro o Natal. Principalmente o dia 25, em que não há mais aquela formalidade da noite de natal, já se abriram os presentes, quem tinha que acertar contas com um parente já o fez e está todo o mundo mais à vontade, de bermuda e chinelo, comendo peru-chester-pernil, já acabaram as passas (eu odeio passas) e quem tinha ficado estressado preparando a festa já está mais tranquilo também.
Eu fico igual a uma criança, no Natal. Que nem pinto no lixo. Este ano ainda ganhei um livro de contos do Cortázar, em espanhol, e outro de contos alemães (em português, ainda bem). Uma beleza, uma beleza. Se todo o mundo ganhasse livros no Natal, não ficavam perdendo tempo fazendo campanha contra o Natal.
OBS: Se você é metido a professor de português e estranhou o meu "ouve-se pessoas dizerem", lá no início, esclareço que parece errado mas está certo. Depois eu explico direito lá no A Letra mata, que agora estou com preguiça.
Eu, particularmente, odeio Papai Noel, não faço questão (embora goste) de ganhar milhares de presentes, nem me sinto mais solidário em dezembro. Mas adoro o Natal. Não apenas pelo motivo maior, que é o fato de celebrar com grande alegria o nascimento de Jesus. Creio que, mesmo que não fosse cristão, não resistiria a comemorar o nascimento de um homem que dedicou sua vida a ensinar as pessoas a amar, abrir mão de seu egoísmo, não falar mal dos outros e não usar de violência em hipótese alguma.
Ademais, o Natal é um pretexto irrecusável para encontrar pessoas a quem amamos, ou, no mínimo, que deveríamos aprender a amar. As famílias brigam, é verdade. Até a minha. As melhores de Londres também. Mas isso é natural, as pessoas podem aprender com isso e crescer.
É fato que a data é usada com grande apelo comercial. Não há, porém, maiores problemas com isso. É bom que o comércio lucre com o Natal. Aumenta o PIB. Emprega-se um monte de gente. Empresários e funcionários ficam felizes (clientes também, com as promoções). Todo o mundo sai ganhando no Natal. Tá bom, tá bom, nem sempre é simples assim. Na verdade, o comércio conseguiu distorcer completamente o sentido do Natal. A figura odiosa do Papai Noel tira o foco da pessoa central dessa data. A questão dos presentes às vezes gera ressentimentos entre familiares. E mais um monte de coisa, enfim.
Mas eu adoro o Natal. Principalmente o dia 25, em que não há mais aquela formalidade da noite de natal, já se abriram os presentes, quem tinha que acertar contas com um parente já o fez e está todo o mundo mais à vontade, de bermuda e chinelo, comendo peru-chester-pernil, já acabaram as passas (eu odeio passas) e quem tinha ficado estressado preparando a festa já está mais tranquilo também.
Eu fico igual a uma criança, no Natal. Que nem pinto no lixo. Este ano ainda ganhei um livro de contos do Cortázar, em espanhol, e outro de contos alemães (em português, ainda bem). Uma beleza, uma beleza. Se todo o mundo ganhasse livros no Natal, não ficavam perdendo tempo fazendo campanha contra o Natal.
OBS: Se você é metido a professor de português e estranhou o meu "ouve-se pessoas dizerem", lá no início, esclareço que parece errado mas está certo. Depois eu explico direito lá no A Letra mata, que agora estou com preguiça.
Nenhum comentário:
Postar um comentário