segunda-feira, 3 de abril de 2006

Desfazendo


Antes que alguém se engane com o último post: eu não entendo lhufas de cinema. Mas gosto bastante. Mesmo de uns enlatados americanos, de vez em quando. Os comentários que serão deixados aqui são amadores. No sentido amplo da palavra. Comecemos então com o já mencionado Match Point. Já disse que gostei. Não só por causa da Scarlett Johansson (principalmente, mas não só). O ceticismo do protagonista, a certeza de que as coisas não têm explicações lógicas nem destino certo, dá à Sorte um papel destacado na história. A trama é muito bem amarrada, mas os acasos dão o rumo. Num mundo polarizado entre otimistas idiotas e pessimistas chatíssimos, Chris (o protagonista) dá um tom ironicamente sensato ao filme. Essa sensatez, no entanto, se esvai, à medida que os personagens vão sendo enredados por sentimentos incontrolavelmente obsidiantes, até a extrema loucura, que restabelece a normalidade. A qual depende, evidentemente, da sorte.
E, de fato, o desfecho consegue surpreender bastante, o que não é muito frequente no cinema.
Mas o melhor do filme, incontestavelmente, é a Scarlett Johansson.
E aqui termina o primeiro dia deste blog. Será que amanhã já tem algum comentário? Confesso estar um tanto ansioso. Mas daqui a pouco passa.
Beijos e abraços pra quem der as caras por aqui.

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