Achei um saco ter segundo turno. Apesar de ter votado no Cristóvam. Já se definiu nosso Senado, a Câmara e as Assembleias estaduais. Temos, num mesmo Senado, ACM, Roriz e — crème de la crème — Fernando Collor de Mello. É sensacional. E se você corre para a Câmara dos Deputados, tromba com o Clodovil (o quê?!), ou com o Paulo Maluf, ou com Eneas (todos eleitos por São Paulo; mas os brasilienses afundados no reinado de Roriz não podem falar nada dos paulistas). É trágico. Seremos governados por quem? por quem? Por Arruda. Aquele do painel, lembra? Ah, não lembra. Tudo bem, acho que ninguém lembrou. Das outras pilantragens, então, melhor nem comentar. Faz tanto tempo...
Não me interessa mais quem vai ser o presidente. Com um Congresso desses, nem se eu o fosse. Por isso queria que não houvesse segundo turno, aí já definia logo, a gente podia começar a meter o pau mais cedo. Ou falar de outra coisa. Aliás, falemos de outras coisas. Vejo o Jô Soares entrevistar, neste exato instante, a mãe de um gay. Melhor: uma mulher que fundou uma associação de mães de gays. Deve ser um papel difícil, mesmo. Precisam trocar experiências. Precisam aprender a lidar com os filhos e — pior — com os genros. Sogra de gay deve ter menos ciúme, afinal. Mãe entende tudo. Mãe quer o melhor para o filho. O maior ciúme da sogra do gay deve ser contra a mãe dele. Elas disputam quem é a mais liberal, quem aceita melhor a relação dos filhos. Visitam o casal duas tardes por semana, levam bolo, dizem que a casa está uma bagunça, que falta uma mulher lá. E rolam pelo chão, arrancando os cabelos uma da outra, ao discutirem quem é o mais bonito.
Estou falando coisas desconexas. Assistir à propaganda eleitoral fritou meus neurônios. Até o fim do segundo turno serei incapaz de elaborar uma frase inteira. Li o livro Duas vezes junho, que o Clube de Leituras do Idelber analisou, e não entendi o final. Só depois de ler as análises que eles tinham feito, aí é que fui reler e entendi. Quer dizer, acho que entendi. Ainda não entendi o título do último capítulo, mas fiquei constrangido de perguntar. Esse pessoal é inteligente. Eles não devem ter assistido ao horário eleitoral.
Estou falando coisas desconexas. Assistir à propaganda eleitoral fritou meus neurônios. Até o fim do segundo turno serei incapaz de elaborar uma frase inteira. Li o livro Duas vezes junho, que o Clube de Leituras do Idelber analisou, e não entendi o final. Só depois de ler as análises que eles tinham feito, aí é que fui reler e entendi. Quer dizer, acho que entendi. Ainda não entendi o título do último capítulo, mas fiquei constrangido de perguntar. Esse pessoal é inteligente. Eles não devem ter assistido ao horário eleitoral.
Um comentário:
ihh,surtou de vez...^^
vai ver "chaves",vc vai se sentir melhor...ou não...
Postar um comentário