Fui chamado de "não respondedor de scrap", de "não comentador de fotolog" e de "não postador de blog". É uma injustiça; embora seja verdade.
Nos últimos dias estive às voltas com as redações. E hoje, quando terminei de me livrar delas, o vencimento da primeira cota do imposto de renda acabou com minha boa vontade. O Brasil é um país engraçado. Quanto mais você é certinho, faz as coisas direito e segue as formalidades necessárias, mais você se fode. Com perdão da palavra. Tenho uma empresa de revisão de textos. Informal, evidentemente. Se fosse formal, eu pagaria para trabalhar. Como eu pago para trabalhar com os freelas que faço (e declaro, honestamente). Meu imposto a pagar foi mais caro que todos os trabalhos de correção que fiz para a TV Globo em 2005, somados ao último salário da escola em que trabalhei em 2004. Quer dizer, paguei pra trabalhar.
E depois acham estranho quando os espertos sonegam. Se eu não fosse bobo como sou...
Mudando de assunto, já que homenageei os alunos do 1.º ano no último post, vale fazer uma ressalva para os alunos do 2.º ano, que escreveram sobre o amadurecimento da democracia no Brasil:
- Há eleições no país desde o século XIX. Elas não começaram somente após a ditadura (que, aliás, começou em 64, e não há 50 anos atrás).
- Brasília ainda não existia durante a chamada Era Vargas.
Rarará. É mole? Como diria o José Simão. Vou pingar meu colírio alucinógeno.